"Só há interesse público se houver diversidade de emissores de informação." Lalo Leal - TV Brasil

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

ip.conteúdo ao alcance das mãos!


ip.conteúdo ao alcance das novas tecnologias!

Agora para quem passa pelos corredores da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) já pode ver o ip.conteúdo nos murais. Fique a vontade para destacar uma tirinha e use também um leitor de QR Code e visite nossa página no facebook! ip.conteúdo | Interesse Público com você!

ip.conteúdo indica 2:

O Observatório da Imprensa de hoje conversa com Natalia Viana, da Agência Pública, que se define como uma "agência independente de jornalismo investigativo sem fins lucrativos e de livre reprodução de conteúdo". Assista pela webtv: http://bit.ly/Mx1Apm

Foto: TV Brasil/Divulgação


ip.conteúdo indica:

A EBC divulgou recentemente no facebook EBC na Rede o seguinte material:

Reportagem percorreu antigos centros de tortura, buscou antigos arquivos secretos e entrevistou vítimas do regime militar, historiadores e autoridades para mostrar os crimes da ditadura e o que o Brasil vem fazendo para tentar passar a limpo os crimes de Estado cometidos nos anos de chumbo.

O resultado disso, você assiste às 22h, na TV Brasil. Siga pela webtv: http://bit.ly/Mx1Apm

MPF recorre na Justiça contra retirada de índios de fazenda em MS

O MPF recorreu contra a decisão judicial que determinou a saída de 170 índios da etnia Guarani-Kaiowá de uma fazenda em Iguatemi (MS). O MPF diz que a Justiça Federal não levou em consideração a ocupação tradicional pelos indígenas da área em disputa - os índios ocupam apenas dois hectares dos 762 totais da propriedade.

 
O Ministério Público ainda diz que os índios estão sendo impedidos de reproduzir sua vida social, econômica e cultural por causa das péssimas condições em que vivem: http://bit.ly/R2J9FT Foto: Anne Vilela/Agência de Notícias Cavaleiro de Jorge

EBC vence em três categorias do Prêmio Vladimir Herzog:

O ip.conteúdo mostra conteúdo exibido na TV Brasil sobre a premiação da EBC. Evento, no qual, foram discutidos também os processos de produção de reportagem e os desafios do jornalismo investigativo.

 

Ministério das Comunicações ameaça tirar TV Cultura do ar como punição

da Folha de S.Paulo

A TV Cultura pode ser tirada do ar por até dois dias pelo Ministério das Comunicações.

A suspensão é uma punição pelo não cumprimento do credenciamento do quadro diretivo da Fundação Padre Anchieta, mantenedora do canal, junto ao órgão.

Pela lei de telecomunicações, o ministério tinha de ser comunicado oficialmente que João Sayad estava assumindo a presidência da fundação em 2010.

A punição já foi publicada no Diário Oficial, mas a TV Cultura encaminhará um recurso ao ministério.

A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha desta quinta-feira (25).

 
E você? O que acha de tudo disso?

O ip.conteúdo quer saber:

 E você? O que odeia na TV?

Veja material publicado no site da Sonhar.tv e comente sobre sua opinião.

de Sonhar.tv (http://sonhar.tv/danilo-gentili-o-que-voce-odeia-na-tv/)


 
“Eu sou da Rede Globo, meu artista não fala lá e Silvio Santos não existe aqui.”
Danilo diz que odeia no ambiente da televisão brasileira uma mentalidade que ele caracteriza como provinciana, herdada do coronelismo, que torna a competição entre emissoras um empecilho à circulação de artistas e conteúdos, empobrecendo muito a programação.

“Interesse” ou “interesse do”: mais que uma questão de preposição

do Observatório da Imprensa

O jornalismo se estrutura como negócio e se legitima como serviço público. Esta frase, que sintetiza um pensamento de Francisco Karam e vem sendo trabalhada pelo autor em discussões acadêmicas, nos faz refletir que o exercício do jornalismo se manifesta, se materializa, por meio do jornal, uma instituição privada, mas não uma instituição cuja ordem do privado se dá do início ao fim do processo, dentro de uma visão puramente mercadológica. O compromisso com o público é explícito e renovado dia após dia, nas páginas dos jornais, nos portais de notícias, nos telejornais. E é aí que se inicia a complexidade do jornalismo.

Como ser uma instituição privada com compromisso com o público? Mais: como se dá esse comprometimento, como ele se legitima? Trazendo assuntos de interesse público ou os de interesse “do” público? Ou, quem sabe, ambos, pois assim o círculo mercadológico se fecha e, ao considerar o público como consumidor da mercadoria jornal, o jornalismo cumpre o papel de agradar aos diferentes perfis de consumidores.

Em tempos de “infotenimento”, neologismo que se compõe a partir da fusão dos termos informação e entretenimento, ser jornalista é quase sempre ser capaz de trazer o entretenimento como valor-notícia fundamental ao acontecimento. Exigência que deixa a linha limítrofe entre interesse público e interesse do público cada vez mais difusa.

A ética e mercado

Os óculos metaforizados por Bourdieu para classificar os valores-notícia precisam ganhar lentes cada vez mais coloridas a fim de chamar atenção do público. Leonel Azevedo de Aguiar diz que o sensacionalismo se transformou em uma estratégia eficiente de comunicação para fascinar e seduzir o público. O autor é partidário da utilização da informação jornalística a partir do viés das sensações e das experiências do leitor, como se essa premissa estivesse arraigada ao processo produtivo da notícia.

Outros autores, como Virginia Fonseca, preferem dizer que os critérios de noticiabilidade das novas organizações multimídia continuam passando pelo interesse público, porém com olhares muito mais voltados à prestação de serviços e ao entretenimento. O jornalismo de serviço, que Marques de Melo chama de utilitário, é, na verdade, a velha e tradicional proposta de auxiliar o cidadão com informações práticas do dia-a-dia – horários de cinema, funcionamento de serviços públicos, previsão do tempo. Assuntos que se configuram, sim, como de interesse público. O entretenimento, por outro lado, coloca o exercício do jornalismo em uma berlinda.

Luiz Beltrão diz que o objetivo do jornalismo não deve ser apenas dar o que o público quer ler, mas tudo aquilo que, a partir da análise dos acontecimentos, é importante que ele conheça. Aí é que entram os conflitos éticos do jornalismo com as proposições puramente mercadológicas. O que é importante que o cidadão leitor do jornal saiba é, de fato, o que ele quer ler? Não seria mais fácil – e talvez por isso seja mais frequentemente adotado por muitos veículos – seduzir o público leitor com informações atraentes, fáceis de vender? Uma terceira vertente seria unir o sedutor ao importante do ponto de vista político-social-econômico.

O jornalista e a empresa

Exemplos recentes de temas tratados na mídia nos dão munição para essa reflexão. A Xuxa contar, em entrevista ao programa de maior audiência da TV aberta, no domingo à noite, já ter sofrido abuso sexual quando criança, é ou não é assunto de interesse público? Que é de interesse do público, não resta dúvida, se considerarmos a apresentadora como um dos maiores ícones de diferentes gerações e, sobretudo, se levarmos em conta o quanto o assunto repercutiu, em diferentes mídias, ao longo da semana que sucedeu à entrevista. A vida privada de Xuxa não teria interesse público no sentido de ser acontecimento relevante para a vida dos cidadãos. Porém, justo por ser a Xuxa uma figura que exerce forte influência sobre muitos brasileiros, uma declaração como a de ter sido abusada sexualmente na infância pode servir de alerta a pais e cuidadores de crianças. Pode servir também de impulso para meninos e meninas vítimas de violência trocarem o silêncio pela denúncia. Ou seja, por meio de um assunto de interesse do público, chegamos a um tema de interesse público: a violência infantil.

Outro tema semelhante foi a publicação indevida de fotos da atriz Carolina Dieckmann na internet. O assunto seria absolutamente sem interesse público não fosse o fato de que a vulnerabilidade envolvendo o uso de tecnologias atinge, potencialmente, todos os cidadãos que fazem uso de computadores, celulares e outros recursos tecnológicos com acesso à internet. O que se viu, no entanto, em muitas publicações, foi o foco na singularidade do fato de que uma atriz fotografou a si mesma nua e as fotos foram usadas de forma indevida, caindo em domínio público. A entrevista que Carolina Dieckmann concedeu ao Jornal Nacional, da Rede Globo, por exemplo, foi focada no sensacional, no singular.

As nuanças não só da veiculação como também da forma de abordagem de assuntos envolvendo, sobretudo, celebridades, dizem muito do momento ético que vivemos na imprensa. O código de ética do jornalismo é próprio do jornalismo, não de outras profissões. E é também, em parte, diferente do código das pessoas comuns, como ressalta Bertrand Russell. Com isso, queremos dizer que o compromisso da ética jornalística é do jornalista e da empresa jornalística. O desconhecimento do público não justifica o descuido do profissional com essa que pode ser tomada como premissa básica do ato de informar.

Profissionais da educação discutem conteúdos exibidos pela TV

Na volta às aulas a televisão também volta a competir com os deveres de casa. O Ver TV desta semana debate o papel da televisão na escola. O seu uso pedagógico pelos professores...
em sala de aula e a discussão na escola sobre os conteúdos exibidos pela TV.

Participam especialistas em educação pela TV, responsáveis pela TV Escola do MEC e pesquisadores dos programas internacionais de alfabetização para a mídia.
  

 

Mídia e educação na era da convergência

Por Dione Moura e Alzimar Ramalho em 12/06/2012 na edição 698

Mídia e educação são indissociáveis, por mais que a mídia comercial, estandardizada, queira desvinculá-las. Ou seja, por mais que a mídia comercial – leia-se, programas de grande audiência e grande arrecadação publicitária – queira colocar-se apenas como entretenimento e, assim, abrir mão do impacto educativo de seus conteúdos.

Contudo, felizmente, sempre houve o espaço da educação popular, da mídia comunitária, dos projetos de mobilização social. E, no Brasil, os estudos críticos latino-americanos, vide Paulo Freire e outros relevantes pesquisadores, muito contribuíram para o acúmulo de experiências e mesmo a criação de uma escola crítica na condução de projetos de mídia e educação, embora terem sido tolhidos durante o regime militar.

Instaurado o processo de redemocratização, em fins da década de 80 do século 20, deparamos com um país que tinha perdido muito de sua experiência com educação popular. A percepção deste cenário serviu de estímulo para retomada de diversas iniciativas e surgimento de novas, nas quais a aliança mídia-educação tem sido uma constante. E o quadro da cultura de convergência (JENKIS, 2008) traz novos desafios para a compreensão e atuação neste cenário, quando se deseja trabalhar com mídia e educação.

Programas seriados

Na obra Comunicação e Cidadania: conceitos e processos (MOURA et alli, 2011), resgatam-se algumas experiências relevantes que devem ser consideradas neste âmbito, as quais apontam sinais de transformações do público, no comportamento do cidadão, na utilização de dispositivos móveis ou na apropriação da rádio comunitária por movimentos civis. Contudo, há um grande campo a ser mapeado no que diz respeito às transformações em curso em um cenário multimidiático, especialmente quanto às gerações que nasceram sob o signo da convergência (BRASIL, 2007; UNESCO, 2008; TORRES MORALES, 2008; JACKS, 2010).

A pesquisa aplicada no estágio de pós-doutoramento de Alzimar Ramalho, supervisionada por Dione Moura, possibilitou-nos avizinhar novos fatores que devam ser considerados ao momento que pensamos o fenômeno mídia e educação em um contexto de convergência, das quais podemos elencar a postura de protagonismo dos jovens em desvendar os artefatos tecnológicos, especialmente os de produção audiovisual e condensar tais produções com as possibilidades das mídias digitais interativas. Condensar, inclusive, inserindo-os em processos vinculados à interface mídia/educação e cidadania, a exemplo do programa DiscurSOS da Mídia, veiculado pelo laboratório de webtv UnBClick e desenvolvido pelo projeto de extensão SOS Imprensa, da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, que em 2011 completou 15 anos de ininterruptas atividades de leitura crítica da mídia.

Essa experiência, desenvolvida ao longo de 2011, resultou ainda em outros três programas seriados (Webjornal da UnBClick e Cedoc FAC) além da produção de vídeos experimentais de formato unitário (Webdocumentários de 6 minutos e vídeos teórico-conceituais com duração de 1 a 3 minutos), todos disponíveis em www.youtube.com/unbclick. Sob orientação das docentes anteriormente citadas, 80 acadêmicos dos cursos de Jornalismo, Publicidade, Audiovisual, Comunicação organizacional e Letras exercitaram o protagonismo que ancora os pressupostos teóricos da mídia/educação; e os resultados demonstram que produção midiática oferece todas as condições para a intersecção do tripé ensino-pesquisa-extensão no ensino superior.

ip.conteúdo na web!

Conheça parte do nosso trabalho em http://t.co/sB4nod2u e http://t.co/JDLNeWhk

Atenção, jornalistas:

da http://sjpmg.web683.uni5.net/

6º Prêmio Délio Rocha de Jornalismo de Interesse Público

Até 20 de novembro, os jornalistas interessados em participar da sexta edição do Prêmio Délio Rocha de Jornalismo de Interesse Público podem inscrever suas reportagens de TV, rádio, fotografia, jornal e revistas. Estudantes de jornalismo podem concorrer na categoria Reportagem Impressa. O concurso, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, vai distribuir R$ 35.000,00 para os três primeiros colocados de cada categoria de reportagens.

O concurso tem patrocínio da Vale e Petrobras e apoio da Fiemg, Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Governo de Minas e Unimed. As inscrições são feitas exclusivamente pela internet por meio do hot site Prêmio Délio Rocha (www.jornalistasdeminas.org.br). O participante pode inscrever até três trabalhos em formatos JPG ou PDF, de extensão até 10 MB (fotografia); DVD ou arquivo WMV até 50 MB ((televisão); MP3 até 20 MB (rádio) e PDF até 10 MB(jornal e revista).

O regulamento do 6º Prêmio tem nova exigência para as inscrições das categorias de rádio e TV: não serão aceitos programas, documentários, séries ou entrevistas. Esta mudança foi adotada pela Comissão Organizadora, atendendo sugestão de comissões julgadoras das edições anteriores, que argumentaram não ser justo, por exemplo, estabelecer comparação entre uma reportagem e uma série de reportagens.

Para concorrer ao Prêmio, o profissional deve ser associado em dia com o SJPMG e sua reportagem deve ter sido veiculada de 16 de outubro/2011 a 2 de outubro/ 2012 em meios de comunicação comercial e institucional O estudante matriculado no curso de jornalismo pode inscrever apenas matérias publicadas
em jornais laboratórios e/ou veículos impressos conveniados com as escolas.

Homenagem
O Prêmio Délio Rocha de Jornalismo de Interesse Público tem por objetivo estimular, divulgar e prestigiar as reportagens sobre eventos que contribuam para conscientizar a comunidade sobre o exercício da cidadania plena. A premiação homenageia o jornalista mineiro Délio Rocha , falecido em 2008. Além de brilhante profissional, que atuou em diversos órgãos da imprensa nacional, a trajetória de Délio Rocha deve ser lembrada por sua atuação como sindicalista. Ele dedicou boa parte de sua vida ao SJPMG e à Fenaj, onde se destacou como dirigente combativo e atento à defesa da profissão.

Desde seu lançamento até hoje, o Prêmio Délio Rocha de Jornalismo de Interesse Público recebeu inscrições de 450 trabalhos, todos eles comprometidos em trazer para a sociedade propostas e debates sobre temas que são de interesse da comunidade.

Crítica: Poucos dados marcam cobertura de atirador de SP na TV

da Folha de S. Paulo

KEILA JIMENEZ
COLUNISTA DA FOLHA

O filme parecia repetido. Logo de manhã, as piadas do Louro José e os famosos das poltronas de Fátima Bernardes perderam espaço para imagens da Aclimação, onde Fernando de Gouveia, 33, se mantinha trancado na casa de uma psicóloga, armado.

Polícia apreende arsenal em casa de atirador que feriu três em SP Homem não saía de casa e dizia ter chips em seu corpo Com tratamento, esquizofrenia é controlável Homem que atirou em três se rende após quase 9 horas de negociação Mãe pediu interdição de atirador devido à esquizofrenia Sem imagens internas, os canais se concentravam em closes no portão de ferro cercado por policiais, costurada por uma narrativa extensa em cima de poucas informações.

O plantão na porta da casa, com dados desencontrados e apresentadores inflamados, lembrava o caso Eloá (2008), jovem mantida refém por horas pelo ex-namorado Lindemberg Alves e morta durante a invasão da polícia. "Só Deus para encerrar essa operação em paz", gritava Geraldo Luís na Record, a emissora que dedicou praticamente toda a sua programação à cobertura do caso.

Das poucas informações que chegavam, uma era repetida como mantra na TV: Fernando sofre de esquizofrenia. E dá-lhe "psiquiatras" de plantão explicando a doença. "Esquizofrênico é o cara que fica ouvindo vozinha na cabeça, como se fosse outra pessoa", explicou Marcelo Rezende, na Record. Com a mesma audiência de sempre, a TV deu uma trégua à tarde. Só a Record seguiu, até Britto Jr. interromper para mostrar uma entrevista exclusiva: "Luciele Camargo conta como engravidou do ex-jogador Denilson".

Globo News e Band News trocaram a Aclimação pelo Mensalão. Com o fim da operação, Datena, na Band, saiu em defesa da polícia, elogiando a operação. Já Marcelo Rezende não poupou o tenente envolvido no caso.

"Ele está falando bobagem. O rapaz não é criminoso, é inimputável." Sônia Abrão, que em 2008 causou polêmica ao entrevistar Lindemberg Alves enquanto ele mantinha a ex-namorada refém, passou longe da confusão.

Preferiu falar de outra encrenca que mobiliza audiência: o fim da vilã Carminha, de "Avenida Brasil" (Globo). Bem mais seguro.

domingo, 21 de outubro de 2012

Interesse público & Conteúdo no interior - Piracicaba


O IP.Conteúdo apresenta uma série de matérias todas produzidas a partir de um smartphone, na qual abordaremos como o interesse público é pautado no jornalismo do interior.

Nesta primeira matéria, repercutimos uma reportagem publicada no Jornal de Piracicaba, que apontou que mais da metade dos PSFs da cidade estavam sem médicos. Conversamos com a editora responsável pelo jornal sobre a matéria e depois ouvimos o outro lado, uma assessora de imprensa da Prefeitura faz uma avaliação da cobertura da imprensa.

Reportagem citada no vídeo: http://www.jornaldepiracicaba.com.br/capa/default.asp?p=viewnot&cat=viewnot&idnot=207553

 

Giuliana Vallone do Grupo Folha fala ao ip.conteúdo!

"Sempre que você está levando informação para as pessoas,
você está prestando um serviço público.
Quanto mais as pessoas têm informação na vida delas,
elas podem tomar melhores decisões e viver de forma mais clara." - Giuliana Vallone - TV Folha


 

Interesse Público ou Interesse do Público?


O RJTV exibiu uma matéria que mostrava animais sendo agredidos em um pet shop no Rio, denunciando o estabelecimento com imagens cedidas por telespectadores (câmera escondida) e ainda mostra...
ndo as imagens para os donos dos animais.
A matéria certamente serve para denunciar e evitar uma atrocidade, alertando os telespectadores a abrirem os olhos a onde levam seus animais.

Mas um fato isolado como esse pode ser caracterizado como interesse público?

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/10/imagens-mostram-animais-sendo-agredidos-em-pet-shop-no-rio.html

Como o jornalista Carlos Chaparro explica o interesse público está frequentemente simbolizado em determinados interesses particulares. "O protesto de uma pessoa portadora de deficiência física, diante da impossibilidade de acesso ao transporte público ou à casa de espetáculos, ou à escola, é a manifestação de um interesse particular frustrado. Mas constitui, também, a denúncia do desrespeito a um valor-norma estabelecido pela sociedade, o de que, sendo todos os cidadãos iguais, inclusive no direito à liberdade de ir e vir, constitui injustiça intolerável a exclusão provocada pela deficiência física." exemplifica o jornalista.

"O interesse público não está no fato isolado. Mas o fato isolado pode simbolizar o interesse público, porque manifesta a agressão a um valor (ou princípio) estabelecido como bom pela sociedade. " explica Chaparro

Lewandowski x Barbosa

No último domingo, dia 14 de outubro, o jornal Folha de S. Paulo publicou na página do Facebook do jornalístico "TV Folha" a seguinte imagem: No mesmo conteúdo publicado no site do programa na web os colunistas da Folha, Marcelo Coelho e Mô...
nica Bergamo, analisam se a quase unanimidade dos votos no Supremo que condenaram os membros da cúpula do PT persistirá em novos julgamentos de crimes similares, como o mensalão do PSDB. E VOCÊ, TEM ACOMPANHADO OS JULGAMENTOS DO MENSALÃO? O QUE ACHA DE TUDO ISSO? O IP.CONTEÚDO QUER SABER...
 
 

O ip.conteúdo quer saber:

O que você quer ver na TV? Participe no www.facebook.com/ipconteudo

Douglas Lambert do Grupo Folha fala ao ip.conteúdo

"Audiência não é igual dinheiro. Audiência é igual a pessoas assistindo.
Você tem que buscar uma forma de que o público assista,
tem que pensar no interesse público” Douglas Lambert - TV Folha
 


ip.conteúdo | INTERESSE PÚBLICO COM VOCÊ!


"O que falta na TV?"

Em entrevista concedida ao Projeto Sonhar TV, Arlindo Machado afirma que a TV "tem muita inteligência e produção de alta qualidade", apesar de não se ter muita informação sobre essas experiências. Confira a entrevista:

Executivos de mídia debatem desafios para o futuro do jornalismo


“O jornalismo que faz a diferença é o que revela os fatos, não o que se limita aos gostos dos leitores (...). Um disco voador na Praça da Sé interessa a todo mundo. Querer entrar na cabeça do leitor pra dar só o que ele quer é uma prerrogat...
iva que a tecnologia permite e a ética proíbe”, disse o editor da “Veja” Eurípedes Alcântara, durante a 68ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa - Reportagem de Darlan Alvarenga e Amauri Arraes, do G1.
 
 

Lalo Leal fala ao ip.conteúdo

“O interesse desse público disperso só será contemplado se houver um número tão grande de emissores capazes de atendê-los nas suas mais diferentes expectativas materiais, simbólicas, econômicas e culturais.” Lalo Leal

Interesse público ou interesse do público?

Interesse público ou interesse do público - Esta edição do Programa “O Público na TV”, exibida em março de 2012 e produzido pela Ouvidoria da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), recebeu a jornalista Thais de Mendonça Jorge, professora de t...
écnicas jornalísticas na Faculdade de Comunicação da UnB. A entrevista aborda pelo aspecto técnico, os desafios, alternativas e polêmicas a respeito de coberturas de assuntos de grande repercussão na mídia, como foi o despejo das famílias de Pinheirinho, em São José dos Campos (SP,) e do julgamento de Lindemberg Fernandes Alves, condenado a quase cem anos de prisão por 11 diferentes crimes e pelo assassinato da ex-namorada Eloá Pimentel, em Santo André, na Grande São Paulo. Confira:





Jornalista Lalo Leal concede entrevista ao ip.conteúdo

"Só há interesse público se houver diversidade de emissores de informação." Lalo Leal - TV Brasil


ip.conteúdo | Interesse público com você!

“No Brasil, é um eufemismo afirmar que o espaço público está se dissolvendo, o melhor seria dizer que ele nunca existiu. Há uma grande parcela da população que não parece relevante, cujas demandas não parecem significativas para a nação. Nossa mídia não se posiciona como um espaço de debate, mas exclui perspectivas e ações do cenário, em muitos casos limita-se a reproduzir a visão governamental do mundo” (CORTES, 2002, p. 28)


sábado, 20 de outubro de 2012

Este é um espaço de interesse público. O ip.conteúdo foi criado para discutir o papel do jornalismo enquanto prestação de serviço à sociedade. É parte do projeto experimental para a conclusão do curso de jornalismo de estudantes da Unimep.